Missão crítica: o que fazer em negócios com esse perfil?
Certas divisões de mercado têm peculiaridades que as tornam especiais. Um sistema de cartões de crédito por exemplo, se funcionar bloqueará as compras em todas as lojas virtuais que o acessam. Para casos como esse, são necessários projetos de missão crítica.
Diferentemente de um problema que é resolvido de forma reativa, a criticidade de uma falha que necessita desse tipo de projeto é de um nível que atinge a empresa diretamente no núcleo do negócio.
Hoje em dia existem muitas formas de se prevenir e criar planos proativos de ação que mantêm esse cenário o mais distante possível de ocorrer e, mesmo que aconteça, seja resolvido da forma mais eficaz possível. Clique no título e leia mais
Como se prevenir e suportar projetos de missão crítica?
Dentre as ferramentas que mais se destacam, as boas práticas e frameworks se disseminaram no mercado, trazendo uma doutrina muito mais robusta de gerenciamento da TI.
Em evidência estão o ITIL (Information Technology Infrastructure Library), o Cobit (Control Objectives for Information and Related Technology) e o ISO/IEC 20000 (Information Technology – Service Management).
Grande parte da prevenção vem da segurança do ambiente virtual da empresa. Por isso, nos projetos de missão crítica o ambiente deve contar com sistemas de controle de acesso, de hierarquia de usuários, criptografia, além dos firewalls, ainda mais com os constantes ataques que estão acontecendo, como os ramsonwares WannaCry e Petya.
Os backups redundantes também fazem parte das ações que podem resolver uma crise em instantes, pois quando uma base sai do ar, outra entra automaticamente, fazendo com que às vezes o usuário nem perceba a falha.
Deve-se planejar com muito cuidado quais serão as prioridades nesse tipo de projeto, portanto muitas perspectivas devem ser minuciosamente analisadas.
Qual análise deve ser feita?
O primeiro ponto a ser analisado deve ser o próprio negócio. Ele deve ser conhecido a fundo por todos os envolvidos, principalmente do setor de TI para que eles saibam planejar a ordem das ações preventivas e corretivas.
Se essa análise é para um sistema de controle de funcionamento de um aeroporto, por exemplo, cada minuto de problema conta, afinal existem aeronaves precisando pousar aguardando em voo e com combustível limitado.
Nesse caso a prioridade máxima é a alta disponibilidade, para que mesmo que uma falha aconteça a operação não pare de funcionar. Já no caso de um banco o objetivo máximo é a segurança, pois o mais importante é garantir a integridade dos dados pessoais dos clientes.
Muito estudo e inteligência de negócio são necessários para esse planejamento. Mas após conquistar isso com sucesso, a empresa verá como vantagens surgirão continuamente.
Como tirar vantagens competitivas dessas situações?
Mesmo existindo segmentos que cuidam de bens maiores, como a vida humana, nem todos os que prestam esses serviços estão preparados para agir de forma eficiente e imediata quando uma situação crítica ocorre.
Quem coloca isso nos pontos essenciais do negócio, se destaca como uma empresa que atenderá seus clientes sem falhas ou atrasos.
Esse tipo de ação faz com que a TI traga um valor agregado enorme para o negócio, pois o mercado sabe recompensar quem está apto a atuar a todo instante, sem falhas que podem afetar tanto a imagem quanto o financeiro da empresa.
Por isso, estudar a fundo os processos do negócio e saber onde colocar essas ações é crucial para o sucesso dos projetos de missão crítica. Quem os implanta com êxito sai na frente da concorrência e demonstra que está sempre atualizado com as exigências cada vez maiores do mercado de serviços prestados.
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