Conheça 5 formas de fazer um armazenamento de dados

É quase impossível, hoje em dia, falar sobre segurança da informação e não abordar o armazenamento de dados. O backup se faz necessário a todos os usuários de computadores, porém, com o ambiente corporativo informatizado e transmitindo informações cada vez mais relevantes para a empresa, a prevenção contra possíveis perdas de arquivos passou a ser ainda mais importante.
A sua companhia sabe como fazer corretamente o backup das informações? Afinal, gravá-las em CD/DVD já deixou — há muito tempo — de ser a única opção viável. Podemos dizer que, atualmente, existem alternativas recomendáveis para cada nível de segurança ou acesso.
Pensando nisso, apresentamos, a seguir, 5 formas de fazer o armazenamento de dados, levando em conta as características dos arquivos e a segurança de cada uma delas. Confira!

1. Backup no computador

Esta é uma das formas mais comuns de armazenar dados. Os próprios sistemas operacionais Windows contam com um utilitário para backup em até cinco métodos (normal, incremental, cópia, diferencial e diário).
Um atrativo dessa tática é a possibilidade de automatizar o processo, para que seja feito diariamente, ou, ainda, de fazer o armazenamento somente de arquivos posteriores ao último backup. Para ter acesso a ele, basta navegar pelas configurações de segurança no sistema operacional e selecionar uma alternativa.
Mas esteja atento: em caso de falha grave do HD, não será possível recuperar as informações. Portanto, jamais utilize esse tipo de backup como opção principal.

2. Armazenamento em mídias físicas (CD, DVD e Blu-Ray)

Essa foi, por muito tempo, a forma mais convencional de fazer backup. Antes de dispositivos mais modernos se popularizarem, a possibilidade de gravar dados dentro de 700MB ou 4GB de espaço foi um grande atrativo — principalmente para armazenar arquivos multimídia. O Blu-Ray, por sua vez, comporta 25GB de dados ou 50GB, quando a camada é dupla.
Atualmente, é recomendado optar por esse tipo de backup apenas de vez em quando, para dados menos importantes. As mídias físicas, além de demandarem um local adequado para serem armazenadas, podem ter um tempo de vida útil reduzido. Caso o disco seja riscado ou ocorram falhas durante a gravação, alguns dos arquivos podem ser perdidos.
Por isso, é importante garantir que os discos sejam mantidos em um lugar seguro, livre de umidade e de quaisquer outros fatores adversos à sua integridade. Evite deixá-lo guardado em envelopes de papel ou de plástico, dando prioridade a porta CDs e cases.

3. HD externo e pendrive

Ambos contam com uma maior capacidade de armazenamento em relação aos meios físicos convencionais (como DVD, CD e Blu-Ray) e são mais seguros, por não terem tempo de vida útil. Ou seja: desde que bem conservados, esses equipamentos podem garantir a integridade das informações por um tempo indeterminado.
Entretanto, diferente dos discos graváveis, tanto o pendrive quanto o HD externo estão sujeitos a armazenar arquivos indesejados (vírus) quando utilizados em computadores públicos. Para se prevenir de problemas do tipo, procure sempre fazer uma varredura com um bom antivírus, até para evitar que outros dispositivos sejam infectados.
E tente, ao máximo, não utilizar essas mídias em computadores desconhecidos. Assim, você elimina as chances dos arquivos serem infectados por malwares que se replicam automaticamente ou por um ransomware.
O espaço disponível em pendrives e HDs externos, assim como os preços, variam de acordo com os modelos. Hoje, por exemplo, é possível encontrar pendrives de poucos gigabytes — ou até de 1TB — e HDs externos de 3TB (equivalente a 3.000 gigabytes). Como ambos são conectados pela porta USB, a taxa de transferência pode oscilar, de acordo com as configurações e a tecnologia.
Sempre busque usar dispositivos compatíveis com conexões USB 3.0. Elas apresentam uma velocidade de leitura e gravação maior do que as gerações mais antigas, além de possuírem mecanismos internos de segurança, que garantem a integridade dos dados.
Uma vantagem das mídias USB em relação às outras opções disponíveis é a possibilidade de conectá-las a um roteador ou ponto de acesso. O mercado já conta com equipamentos modernos, com portas USB 3.0. Assim, você pode conectar um HD externo à rede da empresa e efetuar o backup de várias máquinas na mesma unidade.

4. Cartão de memória (SD)

Em questão de funcionalidade e praticidade, os cartões SD pouco se diferem dos dispositivos mencionados anteriormente (HD externo e pendrive). Isso porque a estrutura é praticamente a mesma: um disco rígido em sua forma mais portátil.
A diferença mais notória está no meio de conexão, que, neste caso, requer um leitor de cartão instalado no dispositivo que fará a gravação ou a leitura de dados — podendo ser um PC desktop ou um dispositivo móvel. Além disso, uma boa vantagem do cartão de memória perante os demais dispositivos físicos são suas dimensões, sendo ele o mais leve e discreto para transportar.
Quanto à sua capacidade, o diferencial dos cartões de memória é a velocidade de processamento que alguns modelos possuem. Você sabe identificar se determinado cartão é adequado para o armazenamento de dados que planeja executar?

A classificação de cartões SD

Há 4 classes de cartões SD existentes no mercado, sendo que a classificação é o que determina os níveis de velocidade. Os primeiros cartões SD são os de classe 2, já considerados obsoletos (devido à velocidade de 2 MB/s).
À frente da classe 2, temos a 4 e a 6, que, respectivamente, oferecem velocidades de até 4 MB/s e 6 MB/s. Por fim, há também os cartões de classe 10 — a maior existente, com velocidade mínima de 10 MB/s.
Devido à alta velocidade de gravação e à leitura dos cartões de classe 10, é possível, simultaneamente, filmar e armazenar vídeos em HD (High Definition). Há também a possibilidade de rodar sistemas operacionais sem a necessidade de o computador estar equipado com um hard disk.

5. Armazenamento de dados em nuvem (cloud computing)

O armazenamento de dados em nuvem é o tipo de backup mais seguro do mercado, visto que há uma garantia de que os arquivos estarão sempre disponíveis e protegidos. Afinal, é preciso estar vinculado (a) a uma conta para acessá-los.  
A segurança da tecnologia em nuvem é a mais atrativa porque os dados são armazenados em data centers, isto é, em uma infraestrutura de alta capacidade e protegida em tempo real. Se a sua preocupação é com informações sigilosas, por exemplo, as chances de que elas sejam violadas são remotas.
Os planos gratuitos de armazenamento em nuvem — como o Google Drive, o OneDrive e o Dropbox — costumam oferecer espaço suficiente para guardar uma boa quantidade de documentos leves. Exemplos desse tipo de arquivo são: PDFs, DOCs, planilhas e documentos do Power Point.
Mas, se for necessário, a companhia pode investir em planos pagos. Eles dão mais controle aos dados, possibilidade de versionamento de arquivos, suporte avançado e maior espaço para salvar informações.
Sempre que for adotar uma solução de cloud storage, verifique como a empresa lida com os seus dados. Em alguns casos, pode ser mais vantajoso assinar um plano mais caro ou adquirir uma solução personalizada, evitando que informações sejam utilizadas para a venda de publicidade direcionada.
Talvez a única desvantagem a ser destacada seja a necessidade de ter conexão com a internet para acessar os dados. Porém, esse fato proporciona uma característica muito interessante das soluções em cloud, que é a possibilidade de visualizar e editar os documentos de onde você estiver
Portanto, independentemente do dispositivo pelo qual a conta está sendo acessada, você pode acessar seus arquivos. Além disso, um backup poderá ser restaurado remotamente a qualquer momento, eliminando a necessidade da empresa possuir um profissional no local em caso de falhas em seus equipamentos.

Bônus: NAS

O NAS (sigla para Network Attached Storage, ou Armazenamento Conectado à Rede, em uma tradução livre) é um dispositivo dedicado ao compartilhamento de unidades de armazenamento em uma rede. Ele pode ser um equipamento projetado para tal fim ou um computador adaptado para essa função.
Dessa forma, a companhia consegue distribuir arquivos com vários usuários simultaneamente, sem perda de desempenho ou um grande investimento. Alguns tipos de NAS possuem uma estrutura modular. Com isso, a empresa pode trocar HDs ou expandir o espaço para que o usuário salve dados rapidamente.
Há também aqueles que utilizam RAID para manter as unidades unificadas em uma partição lógica. Assim, a organização pode otimizar o desempenho de seu NAS e dar mais segurança para o usuário.
Independentemente da opção a ser adotada, o importante é que ela crie múltiplos mecanismos para o backup dos dados de cada usuário. O ideal é que existam pelo menos duas possibilidades de acesso aos arquivos, para o caso de ocorrer algum problema. Assim, se alguma das mídias de backup também falhar, você ainda conseguirá acessar os seus registros.
Mecanismos de controle de acesso às informações também devem ser criados. É fundamental que a companhia entenda a importância de mantê-las em um local seguro, restringindo o acesso apenas às pessoas certas. Isso evita que ataques sejam realizados para roubar dados atuais e passados do negócio.
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